Aprender. Compreender. Aceitar. Crescer. Esquecer.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

And here it goes again...

Eu precisava de um lugar pra me esconder e escrever como eu mesma, sabendo que talvez ninguém ache, sabendo que... pode ser apenas o meu diário, pode ser apenas o que eu sou. Pode ser apenas um desabafo do que eu penso, do que eu acho, do que eu acredito. E, quem sabe, da minha loucura.
Sim, da minha loucura. Acredito que algumas coisas devem ser alcançadas a qualquer custo. Sim, custe o que custar. E sei que tenho amigos que me criticarão MUITO por isso. E talvez eu mesma me critique... mas, de que importa ser imune a críticas sendo infeliz? De que importa sustentar um esteriótipo apenas para... agradar os outros?
Ok, no fundo eu quero poder ser um esteriótipo diferente do que eu sou. No fundo eu passo anos lutando contra quem eu sou para poder agradar outras pessoas. No fundo... No fundo? Porque submergir algo que está claramente na superfície? Quem eu tento enganar mesmo? Bem, talvez a mim.
Eu não sou a menina popular, eu não sou a menina do cabelo perfeito, eu não tenho o corpo lindo. Dizem que eu sou inteligente... ou seja, a nerdzinha gordinha de óculos no fundo da classe que quer ser a menina popular, que quer ser a "prom queen". Prazer, esta sou eu.
E eu apenas queria ser toda a futilidade, eu queria ser alguem. Eu quero ser alguém. Eu me cansei de ser o pano de fundo do sucesso e da felicidade dos outros. A amiga. Sempre a amiga. Apenas a amiga. Nada além da amiga. Porque né? A amiga não deseja nada do que amizade, não tem problemas. Ela sempre vai ser o colo amigo, vai ter as palavras certas por mais que engula o choro e o orgulho... ela sempre vai se esforçar, vai dar o seu melhor e mesmo assim vai ser apenas a amiga. Afinal, porque a amiga não pode ser algo mais? Porque ela já se estabeleceu como a amiga e a zona de conforto não deixa com que ela seja algo além disso... ou talvez porque ela não se encaixe no esteriótipo do que pode ser uma menina para sair, nem que seja just one date.
É, é triste toda essa realidade. E saber que por mais que se lute... nada muda é pior ainda. E sim, eu poderia dissertar horas e horas e horas sobre isso...
E bem, esse blog foi criado há mais de um mês e eu venho enrolando para começá-lo realmente. E hoje eu tomei a coragem. Pensei em fazer no estilo Bridget Jones Diary e registrar apenas a minha luta contra a balança. Mas essa não sou eu. Mas essa não sou apenas eu. Eu sou mais do que isso. Carne, osso, 300 mil kg de gordura e sentimentos. Sim, sentimentos.
E pra começar aqui... uma indicação de um post que não chegou a me fazer chorar como quando eu assisti o episódio do seriado no qual ele se inspira... mas que, definitivamente me fez repensar algumas coisas.
E sim, eu tenho meus vícios em seriado... Segue aqui o vídeo do episódio de Glee... que faz pensar. Aliás, muitas referências devem aparecer aqui, porque eu tenho sim meus momentos Rachel Berry... assim como às vezes sou meio Rachel Green querendo um final feliz com o Ross. =/



Um aviso: esse blog não foi feito para ter leitores. Foi feito para mim, para poder apenas desabar as minhas emoções, pensamentos, frustrações... Se alguém achar, paciência...