Aprender. Compreender. Aceitar. Crescer. Esquecer.

domingo, 6 de janeiro de 2013

You...

Algum tempo de hiatus, muita coisa aconteceu, mais do que possa ser falada, escrita ou previsto... afinal, como??? Melhor deixar quieto, sei lá...
Resumindo, entrei num namoro fulminante, que assim como pegou fogo rápido, acabou rápido, mas com tempo de eu aprender muito e até achar que me casaria...
Me reaproximei de um amigo muito querido... e que, com certeza, ainda consegue me deixar mais confusa do que QUALQUER pessoa, coisa, fato dessa vida. Eu ainda não aprendi a lidar com tudo isso, eu não sei lidar direito, não sei explicar...
Antes desse namoro, tive a conversa mais complexa da minha vida onde eu ouvi um "Eu te Amo mas não sei como agir, não vejo como ficarmos juntos" e bem... foi isso que sem querer me empurrou pra um namoro as escuras com um cara que eu conheci 3 dias antes pela internet...
E bem, assim que o namoro terminou eu pude ter meu melhor amigo de volta, aquele colo que só ele sabe ter, aquele colo que acalma, que apazigua, que dá a sensação de segurança e de que nada, NADA pode me machucar, magoar, afetar... que eu estou super hiper ultra segura pra ser apenas... eu mesma.
E ok, veio o Natal... e uma conversa que talvez começou a confusão... sobre o que querer para esse ano e eu ouvi um "queria um relacionamento aberto, ter alguém com quem eu me sentisse seguro e soubesse que está ali quando eu precisar, mas saber que eu possa sair com outras pessoas e conversar sobre isso e estar tudo bem..." e ok, eu ouvi isso quieta, afinal eu não pensava em nada e eu tenho ciumes em doses altíssimas...
Mas ok, o Ano Novo acabou me confundindo ainda mais. Sabe o que é dividir a cama, a casa, a cozinha, tudo com alguém e se sentir bem com isso? Os cafunés antes de dormir e na hora de acordar, a maneira carinhosa e estupidamente sexy (ok, confesso) que você circulava pela minha cozinha misturando tempeiros e sabores e cheiros... PQP, quer me matar sendo tão sexy assim?
E nós dois vidrados no videogame, ou a maneira que você jogava logo na minha frente e ficava orgulhoso que eu viciei no videogame... a hora que acordou pra ir ao banheiro e me pegou jogando e abriu o maior sorriso... ou dormir abraçados vendo o filme que eu queria ver, ou o "não me deixa dormir" "pode deixar" e horas depois acordamos...
Foram os melhores dias da minha vida, nós dois ali, apenas sendo nós dois, recebendo amigos, rindo, bebendo, se divertindo. E o carinho, o cuidado, a torta de limão (que se eu for falar merece capítulos e capítulos a parte... mais orgástica impossível), a comida na boca porque viu que eu estava tão distraída esquecendo de comer...
Ou mesmo a tábua de frios com o azeite temperado (ok, vamos me dar um crédito) e eu te dando comida enquanto você jogava... sei lá, como explicar que foi o melhor que eu já tive?
E o cuidado de, na hora de ir embora, deixar tudo arrumado? E a maneira que me olhava quando achava que eu não tava olhando, não tava reparando... sério mesmo que eu ainda fico na categoria "não classificada"?
E na hora da despedida... eu com medo, triste... querendo evitar despedidas... e você todo carinhoso, todo fofo, todo gentleman e eu ali, apenas me controlando pra ficar inteira... como explicar?
Mas tudo bem, aprendi que falar de sentimentos com você não funciona assim. Achei que talvez estivesse preparado pra assumir um relacionamento aberto, mas entendi sua resistência e me afastei... e juro que tenho tentado me afastar, havia um gigante sorriso por não ter pensado em você ou fraquejado... até que... ouço aquele barulho de mensagem do celular...
E eu resolvi olhar, e vi que você, one way or another, se lembrou de mim. E é essa hora que tudo o que eu havia pensado e construído fraquejou... e a dúvida volta...
Você se importa, você mostra isso, você disse amar, age como se amasse... até quando terei que esperar, ou melhor, será que um dia toda essa espera vai dar certo?
Bom, uma coisa é certa nisso tudo e, apesar de várias vezes eu negar, não adianta... Eu te Amo, sempre te amei...