Algum tempo de hiatus, muita coisa aconteceu, mais do que possa ser falada, escrita ou previsto... afinal, como??? Melhor deixar quieto, sei lá...
Resumindo, entrei num namoro fulminante, que assim como pegou fogo rápido, acabou rápido, mas com tempo de eu aprender muito e até achar que me casaria...
Me reaproximei de um amigo muito querido... e que, com certeza, ainda consegue me deixar mais confusa do que QUALQUER pessoa, coisa, fato dessa vida. Eu ainda não aprendi a lidar com tudo isso, eu não sei lidar direito, não sei explicar...
Antes desse namoro, tive a conversa mais complexa da minha vida onde eu ouvi um "Eu te Amo mas não sei como agir, não vejo como ficarmos juntos" e bem... foi isso que sem querer me empurrou pra um namoro as escuras com um cara que eu conheci 3 dias antes pela internet...
E bem, assim que o namoro terminou eu pude ter meu melhor amigo de volta, aquele colo que só ele sabe ter, aquele colo que acalma, que apazigua, que dá a sensação de segurança e de que nada, NADA pode me machucar, magoar, afetar... que eu estou super hiper ultra segura pra ser apenas... eu mesma.
E ok, veio o Natal... e uma conversa que talvez começou a confusão... sobre o que querer para esse ano e eu ouvi um "queria um relacionamento aberto, ter alguém com quem eu me sentisse seguro e soubesse que está ali quando eu precisar, mas saber que eu possa sair com outras pessoas e conversar sobre isso e estar tudo bem..." e ok, eu ouvi isso quieta, afinal eu não pensava em nada e eu tenho ciumes em doses altíssimas...
Mas ok, o Ano Novo acabou me confundindo ainda mais. Sabe o que é dividir a cama, a casa, a cozinha, tudo com alguém e se sentir bem com isso? Os cafunés antes de dormir e na hora de acordar, a maneira carinhosa e estupidamente sexy (ok, confesso) que você circulava pela minha cozinha misturando tempeiros e sabores e cheiros... PQP, quer me matar sendo tão sexy assim?
E nós dois vidrados no videogame, ou a maneira que você jogava logo na minha frente e ficava orgulhoso que eu viciei no videogame... a hora que acordou pra ir ao banheiro e me pegou jogando e abriu o maior sorriso... ou dormir abraçados vendo o filme que eu queria ver, ou o "não me deixa dormir" "pode deixar" e horas depois acordamos...
Foram os melhores dias da minha vida, nós dois ali, apenas sendo nós dois, recebendo amigos, rindo, bebendo, se divertindo. E o carinho, o cuidado, a torta de limão (que se eu for falar merece capítulos e capítulos a parte... mais orgástica impossível), a comida na boca porque viu que eu estava tão distraída esquecendo de comer...
Ou mesmo a tábua de frios com o azeite temperado (ok, vamos me dar um crédito) e eu te dando comida enquanto você jogava... sei lá, como explicar que foi o melhor que eu já tive?
E o cuidado de, na hora de ir embora, deixar tudo arrumado? E a maneira que me olhava quando achava que eu não tava olhando, não tava reparando... sério mesmo que eu ainda fico na categoria "não classificada"?
E na hora da despedida... eu com medo, triste... querendo evitar despedidas... e você todo carinhoso, todo fofo, todo gentleman e eu ali, apenas me controlando pra ficar inteira... como explicar?
Mas tudo bem, aprendi que falar de sentimentos com você não funciona assim. Achei que talvez estivesse preparado pra assumir um relacionamento aberto, mas entendi sua resistência e me afastei... e juro que tenho tentado me afastar, havia um gigante sorriso por não ter pensado em você ou fraquejado... até que... ouço aquele barulho de mensagem do celular...
E eu resolvi olhar, e vi que você, one way or another, se lembrou de mim. E é essa hora que tudo o que eu havia pensado e construído fraquejou... e a dúvida volta...
Você se importa, você mostra isso, você disse amar, age como se amasse... até quando terei que esperar, ou melhor, será que um dia toda essa espera vai dar certo?
Bom, uma coisa é certa nisso tudo e, apesar de várias vezes eu negar, não adianta... Eu te Amo, sempre te amei...
Winter Wonderland
Aprender. Compreender. Aceitar. Crescer. Esquecer.
domingo, 6 de janeiro de 2013
quarta-feira, 28 de março de 2012
Desencantei
E adivinha? Sim, era apenas o lado menina carente apaixonada gamando em algo que não deveria. Não, ele não era tão digno assim de tudo o que eu poderia oferecer, ou de mim.
Mas eu queria deixar registrado que sim, realmente eu mudei. Eu ando mais centrada, mais racional. Racional é a palavra chave de tudo, logo eu, coração usando a razão. Ou talvez eu já soubesse qual seria o desfecho disso tudo e, por mais que eu tentasse fazer diferente, eu sabia que seria igual... Oras, não foi a primeira vez...
Não sei se foi o medo que me protegeu disso tudo, afinal eu sim ainda tenho medo de relacionamentos ou não... apesar que não, era eu ali inteira pela primeira vez... era eu ali inteira dormindo nos braços, rindo, ganhando beijinhos, sendo mordida (¬¬), de mãos dadas. Não era a mente pensando em outra pessoa, não eram apenas pedaços. Era eu, inteira, completa. E mesmo sozinha eu ainda continuo completa, não me lembro de ser assim antes...
Mas esse tempo me ensinou muitas coisas, ao mesmo tempo que me mostrou que algumas outras podem ser tão simples e tão leves como eu REALMENTE não me lembrava. Sabe o que é poder falar com uma pessoa apenas pela amizade e sem querer chorar, agarrar, provar que tá errado? PQP essa foi a melhor sensação do mundo... o aniversário não foi meu, mas garanto que eu quem ganhei o melhor presente, saber que ainda tenho um melhor amigo e que essa relação não mais me faz mal!
Não, eu não estou chorando ou despedaçada. Eu não fiz drama, na verdade, eu que constatei que a relação vazia já era e que não havia mais razão pra manter esperanças. Quem me conhece por mais de 1 ano sabe que eu e drama somos sinônimos, mas não dessa vez. Será que a menininha finalmente cresceu?
Se ela cresceu ou não, acho que o tempo é o melhor pra me responder. Mas eu sei que olha, eu mudei meu visual, ando me reconhecendo no espelho (!!!) e com um sorriso que cura muita coisa. Ando sendo mais eu, menos insegura (mentiiiira! - ok, um pouco) e descobrindo o que eu realmente quero ou não, o que realmente me faz bem ou não.
Mas é, seus encantos não me fazem mais graça...
Mas eu queria deixar registrado que sim, realmente eu mudei. Eu ando mais centrada, mais racional. Racional é a palavra chave de tudo, logo eu, coração usando a razão. Ou talvez eu já soubesse qual seria o desfecho disso tudo e, por mais que eu tentasse fazer diferente, eu sabia que seria igual... Oras, não foi a primeira vez...
Não sei se foi o medo que me protegeu disso tudo, afinal eu sim ainda tenho medo de relacionamentos ou não... apesar que não, era eu ali inteira pela primeira vez... era eu ali inteira dormindo nos braços, rindo, ganhando beijinhos, sendo mordida (¬¬), de mãos dadas. Não era a mente pensando em outra pessoa, não eram apenas pedaços. Era eu, inteira, completa. E mesmo sozinha eu ainda continuo completa, não me lembro de ser assim antes...
Mas esse tempo me ensinou muitas coisas, ao mesmo tempo que me mostrou que algumas outras podem ser tão simples e tão leves como eu REALMENTE não me lembrava. Sabe o que é poder falar com uma pessoa apenas pela amizade e sem querer chorar, agarrar, provar que tá errado? PQP essa foi a melhor sensação do mundo... o aniversário não foi meu, mas garanto que eu quem ganhei o melhor presente, saber que ainda tenho um melhor amigo e que essa relação não mais me faz mal!
Não, eu não estou chorando ou despedaçada. Eu não fiz drama, na verdade, eu que constatei que a relação vazia já era e que não havia mais razão pra manter esperanças. Quem me conhece por mais de 1 ano sabe que eu e drama somos sinônimos, mas não dessa vez. Será que a menininha finalmente cresceu?
Se ela cresceu ou não, acho que o tempo é o melhor pra me responder. Mas eu sei que olha, eu mudei meu visual, ando me reconhecendo no espelho (!!!) e com um sorriso que cura muita coisa. Ando sendo mais eu, menos insegura (mentiiiira! - ok, um pouco) e descobrindo o que eu realmente quero ou não, o que realmente me faz bem ou não.
Mas é, seus encantos não me fazem mais graça...
sexta-feira, 9 de março de 2012
2am.
2am.
Eu deveria estar dormindo, a vida
começa amanhã às 7. Mas quem disse que eu consigo? Quem disse que meu ciúme e a
sensação de que não sou suficiente me deixam?
Eu fico vendo frases, fatos,
fotos e pensando se isso é realmente pra mim. Sabe quando a sua sensação é de
que talvez nisso tudo você não seja a única? Então, bem por aí. Não sei
explicar, mas a insegurança me impede de dormir, esta noite ao menos. A
sensação que talvez eu esteja caindo em algo que não seja seguro, que não seja
verdadeiro.
Isso é, afinal, realidade ou o
meu medo por causa de tudo que me houve? Eu aprendi a desconfiar de tudo e
todos. Eu aprendi, a duras penas, que ninguém é digno de confiança 100%. Nada
acontece como eu acho que deveria, nada é justo como eu queria.
E ando, inclusive, me
questionando se devo, ou não, percorrer a “milha extra”. Eu não sei mais se
vale a pena, eu não vejo mais significado nela. É, eu deixei de acreditar em
tudo aquilo que sempre enchi a boca para falar. E eu acabei deixando de
acreditar em mim, assim.
Só queria fechar os olhos e me
sentir tão inteira e tão segura quanto nos últimos dias, quanto quando você
estava aqui, tudo parecia ter sentido. Mas eu não sei se realmente existe
sentido, eu não sei se é apenas o lado menina carente apaixonada gamando em
algo que não deveria, não sei mais de nada. Eu queria conseguir te falar que eu
preciso da sua ajuda pra saber o que tá acontecendo, como agir e tudo mais.
Eu queria conseguir olhar nos
teus olhos e te fazer entender que talvez eu não seja o que pareço ser, que
talvez eu seja uma menininha derretida querendo mais e mais de você ou
querendo, pelo menos, saber que isso é real. Eu quero que você entenda e
aprenda que eu quero SEMPRE a verdade, por mais que ela possa me doer. Eu quero
aprender a confiar denovo, me ensina?
Sei que piso em ovos, que tudo é
delicado, complicado... Sei que talvez toda essa situação não existisse se eu,
justamente eu, não tivesse feito ela acontecer. Ok, eu preciso aprender a ter
sangue de barata e me controlar. Eu preciso deixar as coisas acontecerem,
preciso parar de ter controle de tudo, de querer saber tudo. Eu preciso ficar
mais leve e me deixar fluir ainda mais. Me dá a mão e me ajuda a passar por
tudo isso?
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Eu, coração.
Eu me decidi. Eu quero ser tudo, eu quero ser aquilo que você precisa, eu quero ser vital como o ar, leve como a brisa, amável como cachorrinhos filhotes. Eu quero ser o seu sossego, eu quero ser a sua paciência, eu quero ser seu. S-E-U. Eu te amo. A-M-O.
Certa vez me disseram que se entregar a alguém não é fácil assim, que precisa de uma coragem extraordinária, afinal, você está se tornando extremamente vulnerável e deixando sua vida nas mãos de outra pessoa. Afinal, o que quer esta outra pessoa de mim? Não tem como saber, não tem como sentir plenamente sem a confiança. Ok, eu realmente confio em você e me jogo do penhasco se possível. Afinal, eu te amo. A-M-O.
Mas ainda assim sou apenas coração, não sei exatamente como são as regras da lógica e da racionalidade, quero ser pleno, indispensável, vital pra você. V-O-C-Ê. Disseram-me que se eu fizer isso, eu ganho um companheiro pra vida inteira, o seu coração. E eu prometo cuidar dele como de mim mesmo, esquecer-se de onde termino eu e onde começa você. Ser apenas um, pleno, certo, leve, amável, paciente. E eu? Eu te amo. A-M-O.
Mas e a sua mente? A sua lógica e a sua razão, porque insistem em não querer concordar comigo? Hey, volta aqui, por favor. Eu já comecei a bater por você e não por mim, eu já me esqueci de como é ser apenas eu, sozinho. Por favor, volta. Não sei onde, eu sei que eu errei, eu sei que não sou suficiente, eu sei que não posso ser sozinho. E você, você me faz ser algo, me faz sentir importante. Coração, por favor, volta aqui. Eu te amo. A-M-O.
E assim ele se foi, e vaguei por muito tempo, ainda sentindo tua falta, te encontrando ocasionalmente e te tratando como se ainda fossemos um, por mais que soubesse que nunca fui o suficiente pra você. Por breves momentos suspirava e achava que estávamos voltando a ser um só, que poderia encontrar qualquer resposta num olhar, num sorriso, num suspiro, num beijo. Tudo isso porque eu te amo. A-M-O.
Enquanto vagava, nessa estrada outros somaram e ensinaram que não sou necessário, não precisa de um coração para se unir com alguém, ai essa química, física... Ensinaram que eu poderia fingir ser o que eu era, poderia me comportar como fosse, poderia me enganar e achar que eu era. E assim eu fiz, e fiz, mas no fundo ainda batia com dor, com saudade de você. Eu te amo. A-M-O.
Mas o tempo continuou a passar, os breves momentos continuaram a existir e me fazer sorrir por alguns dias. Os breves momentos me fizeram achar que era importante, me lembraram da confiança, do companheirismo, os olhares, sorrisos, suspiros e beijos. E eu? Eu me deixei levar, me deixei ser muito menos do que deveria. Eu te amo. A-M-O.
E veio a intempérie e tudo mudou. Meu chão, minha zona de conforto, tudo sumiu. Só me ficou a certeza de que o mundo parecia parar com você. E eu fechei meus olhos, lembrei-me de toda a confiança, companheirismo, olhares, sorrisos, suspiros, beijos. Lembrei-me daquele abraço de urso, da doce voz falando que eu era forte e capaz de passar por tudo isso. E confesso, consegui pensar em seguir em frente porque você confiava em mim, você acreditava em mim. E eu? Bem, eu te amo. A-M-O.
E nesse processo todo eu comecei a me blindar. Eu comecei a conviver mais comigo, aprender a ter novos limites, aprender a ser forte, provar que era capaz. E aprendi que por mais que eu, coração, tivesse a tendência a correr pra você e me acalmar, isso deveria acabar. Eu coração estava passando por cima de mais coisas do que imaginaria e essa era a hora de acabar de vez com essa dependência. Provei-te por todas as maneiras possíveis o quanto é importante, o quanto me marcou, me mudou, o quanto de você existe em mim. E você? Não me ama. N-Ã-O.
Eu sabia desde o início. Eu sempre soube, nunca admiti por ser mais fácil acreditar que bem, alguém gostava de mim, coração. Eu sabia que eu estava me arriscando, mas bem, esse sou eu, coração. E eu achei por bem fechar as portas. Confesso, deixei uma janela de emergência. Mas me prometi que não quero quebra-la, não quero chegar quebrado até você, que não me ama. N-Ã-O.
Tranquei-me. Segurei toda e qualquer lágrima. Não me permiti transparecer nada. Por dentro, quebrado, desolado. Mil e uma vezes pensei em voltar atrás, afinal esse seria eu, coração. Sabia que um sorriso iria me deixar num estado que bem, me faz feliz e me magoa. E assim, dia a dia aprendi que você foi o meu maior ensinamento. Aprendi muito sobre a vida, sobre mim. A maior lição é de que eu existo sim sozinho, e sou até que bom nisso. Amor? Por você não. N-Ã-O.
E as ironias da vida me fazem voltar a sorrir, mesmo que seja por poucos momentos, mesmo que seja um sorriso não devido. E a força pra abrir a caixa de Pandora começa a existir, e te liberar. Não sei o que vai acontecer na hora que a química e a física entrarem no meio, mas eu sei que eu, coração, não quero mais você. Posso agradecer, pois só cheguei aqui graças a você. Mas agora? Não existe mais você. N-Ã-O.
Leo, obrigada por todos estes anos. Obrigada, de coração, por tudo. Mas agora vivo num novo mundo, uma nova realidade onde você não passa de um sonho de uma noite de verão. Uma doce lembrança que me ensinou muito sobre quem eu era, sou e posso me tornar. Ainda sou tufão, ventania... Mas aprendi a ser doce brisa com você, e assim me despeço, indo somar na vida de outras pessoas da maneira que você um dia somou na minha.
Certa vez me disseram que se entregar a alguém não é fácil assim, que precisa de uma coragem extraordinária, afinal, você está se tornando extremamente vulnerável e deixando sua vida nas mãos de outra pessoa. Afinal, o que quer esta outra pessoa de mim? Não tem como saber, não tem como sentir plenamente sem a confiança. Ok, eu realmente confio em você e me jogo do penhasco se possível. Afinal, eu te amo. A-M-O.
Mas ainda assim sou apenas coração, não sei exatamente como são as regras da lógica e da racionalidade, quero ser pleno, indispensável, vital pra você. V-O-C-Ê. Disseram-me que se eu fizer isso, eu ganho um companheiro pra vida inteira, o seu coração. E eu prometo cuidar dele como de mim mesmo, esquecer-se de onde termino eu e onde começa você. Ser apenas um, pleno, certo, leve, amável, paciente. E eu? Eu te amo. A-M-O.
Mas e a sua mente? A sua lógica e a sua razão, porque insistem em não querer concordar comigo? Hey, volta aqui, por favor. Eu já comecei a bater por você e não por mim, eu já me esqueci de como é ser apenas eu, sozinho. Por favor, volta. Não sei onde, eu sei que eu errei, eu sei que não sou suficiente, eu sei que não posso ser sozinho. E você, você me faz ser algo, me faz sentir importante. Coração, por favor, volta aqui. Eu te amo. A-M-O.
E assim ele se foi, e vaguei por muito tempo, ainda sentindo tua falta, te encontrando ocasionalmente e te tratando como se ainda fossemos um, por mais que soubesse que nunca fui o suficiente pra você. Por breves momentos suspirava e achava que estávamos voltando a ser um só, que poderia encontrar qualquer resposta num olhar, num sorriso, num suspiro, num beijo. Tudo isso porque eu te amo. A-M-O.
Enquanto vagava, nessa estrada outros somaram e ensinaram que não sou necessário, não precisa de um coração para se unir com alguém, ai essa química, física... Ensinaram que eu poderia fingir ser o que eu era, poderia me comportar como fosse, poderia me enganar e achar que eu era. E assim eu fiz, e fiz, mas no fundo ainda batia com dor, com saudade de você. Eu te amo. A-M-O.
Mas o tempo continuou a passar, os breves momentos continuaram a existir e me fazer sorrir por alguns dias. Os breves momentos me fizeram achar que era importante, me lembraram da confiança, do companheirismo, os olhares, sorrisos, suspiros e beijos. E eu? Eu me deixei levar, me deixei ser muito menos do que deveria. Eu te amo. A-M-O.
E veio a intempérie e tudo mudou. Meu chão, minha zona de conforto, tudo sumiu. Só me ficou a certeza de que o mundo parecia parar com você. E eu fechei meus olhos, lembrei-me de toda a confiança, companheirismo, olhares, sorrisos, suspiros, beijos. Lembrei-me daquele abraço de urso, da doce voz falando que eu era forte e capaz de passar por tudo isso. E confesso, consegui pensar em seguir em frente porque você confiava em mim, você acreditava em mim. E eu? Bem, eu te amo. A-M-O.
E nesse processo todo eu comecei a me blindar. Eu comecei a conviver mais comigo, aprender a ter novos limites, aprender a ser forte, provar que era capaz. E aprendi que por mais que eu, coração, tivesse a tendência a correr pra você e me acalmar, isso deveria acabar. Eu coração estava passando por cima de mais coisas do que imaginaria e essa era a hora de acabar de vez com essa dependência. Provei-te por todas as maneiras possíveis o quanto é importante, o quanto me marcou, me mudou, o quanto de você existe em mim. E você? Não me ama. N-Ã-O.
Eu sabia desde o início. Eu sempre soube, nunca admiti por ser mais fácil acreditar que bem, alguém gostava de mim, coração. Eu sabia que eu estava me arriscando, mas bem, esse sou eu, coração. E eu achei por bem fechar as portas. Confesso, deixei uma janela de emergência. Mas me prometi que não quero quebra-la, não quero chegar quebrado até você, que não me ama. N-Ã-O.
Tranquei-me. Segurei toda e qualquer lágrima. Não me permiti transparecer nada. Por dentro, quebrado, desolado. Mil e uma vezes pensei em voltar atrás, afinal esse seria eu, coração. Sabia que um sorriso iria me deixar num estado que bem, me faz feliz e me magoa. E assim, dia a dia aprendi que você foi o meu maior ensinamento. Aprendi muito sobre a vida, sobre mim. A maior lição é de que eu existo sim sozinho, e sou até que bom nisso. Amor? Por você não. N-Ã-O.
E as ironias da vida me fazem voltar a sorrir, mesmo que seja por poucos momentos, mesmo que seja um sorriso não devido. E a força pra abrir a caixa de Pandora começa a existir, e te liberar. Não sei o que vai acontecer na hora que a química e a física entrarem no meio, mas eu sei que eu, coração, não quero mais você. Posso agradecer, pois só cheguei aqui graças a você. Mas agora? Não existe mais você. N-Ã-O.
Leo, obrigada por todos estes anos. Obrigada, de coração, por tudo. Mas agora vivo num novo mundo, uma nova realidade onde você não passa de um sonho de uma noite de verão. Uma doce lembrança que me ensinou muito sobre quem eu era, sou e posso me tornar. Ainda sou tufão, ventania... Mas aprendi a ser doce brisa com você, e assim me despeço, indo somar na vida de outras pessoas da maneira que você um dia somou na minha.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Caixa de Pandora...
"Abra sua caixa de Pandora. Deixe sair tudo que está lá guardado, e sim, como a original, no final encontrará a esperança."
Às vezes os melhores conselhos são na forma daquela porrada básica que te faz morder os lábios e segurar as lágrimas. São aqueles que te levam pra longe, te apertam o coração e te deixam confusa sem chão. Agora só me falta a sabedoria e a maturidade pra absorver tudo isso. Absorver.
O dedo foi enfiado na minha ferida de uma maneira que não sei explicar. Aliás, sei sim. Da maneira onde não pude me esquivar, da maneira onde muitas coisas que não transpareciam antes ficaram claríssimas. Da maneira onde aquilo que me parece inaceitável é, a mais pura e óbvia verdade.
"Não existem coincidências, existem providências." Quer maneira melhor de me confundir? Sim, eu sei que a minha leitura de muitos fatos da minha vida é feita através do prisma errado, que a imagem do espelho não é aquela que eu realmente acredito ser. Eu acredito, na maioria das vezes, ser uma versão infinitas vezes pior de mim. Eu não acredito em mim. Realmente, eu não me conheço totalmente e não confio em mim.
E tudo parece se relacionar, no final, com a minha imagem no espelho. Muitos gostam do que eu aparento ser, mas e de quem realmente sou? Alguns vêem além da minha visão e sabem mais de mim do que eu. Complicado.
A melhor definição que já ouvi sobre mim é que sou um pequeno tufão. Dependendo, viro vendaval. Por outro lado, viro brisa doce e suave. Poucos conseguem fazer meu lado doce perdurar. O tufão me protege e me esconde, ao menos na minha teoria. Teoria.
Me chacoalhe, me jogue no meu lugar, me queira brisa doce, me queira tufão. Mas por favor, não brinque mais com meu coração.
Às vezes os melhores conselhos são na forma daquela porrada básica que te faz morder os lábios e segurar as lágrimas. São aqueles que te levam pra longe, te apertam o coração e te deixam confusa sem chão. Agora só me falta a sabedoria e a maturidade pra absorver tudo isso. Absorver.
O dedo foi enfiado na minha ferida de uma maneira que não sei explicar. Aliás, sei sim. Da maneira onde não pude me esquivar, da maneira onde muitas coisas que não transpareciam antes ficaram claríssimas. Da maneira onde aquilo que me parece inaceitável é, a mais pura e óbvia verdade.
"Não existem coincidências, existem providências." Quer maneira melhor de me confundir? Sim, eu sei que a minha leitura de muitos fatos da minha vida é feita através do prisma errado, que a imagem do espelho não é aquela que eu realmente acredito ser. Eu acredito, na maioria das vezes, ser uma versão infinitas vezes pior de mim. Eu não acredito em mim. Realmente, eu não me conheço totalmente e não confio em mim.
E tudo parece se relacionar, no final, com a minha imagem no espelho. Muitos gostam do que eu aparento ser, mas e de quem realmente sou? Alguns vêem além da minha visão e sabem mais de mim do que eu. Complicado.
A melhor definição que já ouvi sobre mim é que sou um pequeno tufão. Dependendo, viro vendaval. Por outro lado, viro brisa doce e suave. Poucos conseguem fazer meu lado doce perdurar. O tufão me protege e me esconde, ao menos na minha teoria. Teoria.
Me chacoalhe, me jogue no meu lugar, me queira brisa doce, me queira tufão. Mas por favor, não brinque mais com meu coração.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Medo.
Medo. Medo de olhar no espelho e me ver tal qual realmente sou. Medo de admitir que estou me negligenciando e tirando meu direito de ser algo bem maior.
Medo de ver que tudo aquilo que falo pras pessoas mais queridas não sou capaz de colocar em prática. Medo.
Medo. Medo de confiar em alguém que vai me decepcionar. Medo de ter o coração mais uma vez partido. Medo de não ser suficiente pra alguém. Medo.
Medo. Medo de me entregar a algo que não valha a pena. Medo de não corresponder às expectativas. Medo de não ser tal qual me vêem. Medo.
Medo de ver que tudo aquilo que falo pras pessoas mais queridas não sou capaz de colocar em prática. Medo.
Medo. Medo de confiar em alguém que vai me decepcionar. Medo de ter o coração mais uma vez partido. Medo de não ser suficiente pra alguém. Medo.
Medo. Medo de me entregar a algo que não valha a pena. Medo de não corresponder às expectativas. Medo de não ser tal qual me vêem. Medo.
Preciso aprender a voar...
As coisas mudam, sempre mudam. Apenas temos que aliar a nossa força e o nosso querer com o universo a nossa volta.
Creio eu ter sido agente de uma mudança. Fui importante na vida de um alguém. E a mudança do outro gerou uma mudança em mim.
196 sms, uma ligação, carinho, risos na madrugada. Uma surpresa, uma atitude. E assim, por mais que eu negue e saiba que não deva, uma paixão.
Não sei se é querer acontecer algo que seguramos por alguns anos, não sei se é carência, só sei que aconteceu e eu estou deixando rolar.
Coisas demais por uma noite? Sim e não. Já havia um tempo em que tudo acontecia. Mas, até então, situação improvável. Confesso que realmente imaginei que não aconteceria, que relutei os primeiros beijos.
Confesso que se não tivesse acontecido da maneira que aconteceu, eu esquivaria e deixaria passar. E talvez eu me arrependesse...
Prefiro me arrepender do que imaginar como seria. Tenho asas, e preciso aprender a usar. Preciso aprender a voar.
Creio eu ter sido agente de uma mudança. Fui importante na vida de um alguém. E a mudança do outro gerou uma mudança em mim.
196 sms, uma ligação, carinho, risos na madrugada. Uma surpresa, uma atitude. E assim, por mais que eu negue e saiba que não deva, uma paixão.
Não sei se é querer acontecer algo que seguramos por alguns anos, não sei se é carência, só sei que aconteceu e eu estou deixando rolar.
Coisas demais por uma noite? Sim e não. Já havia um tempo em que tudo acontecia. Mas, até então, situação improvável. Confesso que realmente imaginei que não aconteceria, que relutei os primeiros beijos.
Confesso que se não tivesse acontecido da maneira que aconteceu, eu esquivaria e deixaria passar. E talvez eu me arrependesse...
Prefiro me arrepender do que imaginar como seria. Tenho asas, e preciso aprender a usar. Preciso aprender a voar.
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